O fim dos blogs

Li uma notícia com o título "os blogs não vão acabar em 2006" e sinceramente fiquei a pensar, mas era suposto? Como, quando e porquê?
É verdade que tenho andado arisca deste espaço, mas daí a a perder tudo o que aqui pus, tudo o quanto deixei sair do meu coração fez-me sentir um arrepio assustador.

Ao fim de 2 anos e meio de criar este blog, onde posso ir escrevendo os meus pensamentos sem os perder por entre folhas de papel soltas, ou pelas minhas memórias confesso que não sei como ficar sem ele. Ultimamente não tenho vindo escrever mais porque sinto que os meus pensamentos são pesados longos disconexos e talvez cansativos para os publicar. Mas a cada dia tenho mais vontade de voltar a "dissertar" sobre a minha vida, ou melhor, a minha maneira de ver a vida.

Ter um blog é algo unidireccional, o que para mim é algo bom principalmente quando preciso de me libertar.
Ler blogs também é algo unidireccional, o que é gostoso, pois podemos partilhar o que os outros sentem, dizer ou veêm sem ter necessáriamente de retribuir, concordar ou actuar.

No entanto, eu uso o meu blog como algo pessoal, como se escrevesse crónicas, desabafos, mas a quantidade de blogs mal utilizados, criados com o intuito da contra informação pode vir a prejudicar quem, como eu apenas criou um espaço para partilhar com amigos ou mesmo apenas para desabafar.

Como tudo tem de acabar um dia, não me admirava que este meu espaço cheio de mim, me fosse roubado e desligado sem que eu tenha algo a dizer.