Um dia sim, um dia não!
Existe a história mítica dos namorados que desistem à porta da igreja.
Todos já ouvimos falar que um primo de um amigo ou um vizinho de uma tia que tinha um filho não sei onde, que terminou o casamento já com tudo feito e pronto.
Não se assustem que não é o meu caso, mas confesso que começo a perceber o porquê.
É preciso que haja um amor verdadeiro para superar o stress que se instala entre um casal nesta altura.
Considero que o meu amor pelo meu noivo é forte por tudo o que já viveu em 9 anos e 10 meses de namoro, mas ultimamente não temos tido muitas rosas. Ultimamente temos tido muitos espinhos que arranham e chateiam.
O namoro despreocupado, leve, solto e divertido tem dado origem a uma rotina de stress, de preparativos e tarefas que cada um pretende fazer à sua maneira e (está visto) que é diferente da maneira do outro. Esta mudança desperta em cada um sentimentos desconhecidos no parceiro e que por vezes chocam e magoam.
Tudo isto faz parte da evolução do casal, no entanto, isso não é garantia de que se esteja preparado para isso. Confesso que eu não estou com energias para dar a volta à situação, como tenho falado nestes últimos post’s estou de rastos, com uns papos e olheiras enormes, uma irritabilidade francamente elevada e para completar uma possível tendinite que me chateia profundamente.
Ontem o noivo vira-se para mim e diz-me: “Vamos voltar a ter tempo para namorar?”
Eu sei que ele está farto destas tarefas e preparativos de casamento mas para mim isto também faz parte do fim do namoro como praxe para o início de uma nova etapa. Se fosse rica tinha encomendado tudo e não teria me preocupado com nada de nada, como não sou, não tenho pais ricos, não ganhei na lotaria e o BES só empresta para comprar casa tive de arranjar alternativas, ou seja, fazer!
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