segunda-feira, novembro 27, 2006

A Tradição Recomeça

Neste sábado recomecei uma tradição que não era minha, mas que a partir deste ano vai recomeçar comigo e garanto-vos que a vou transmitir aos meus.

Este ano montei a minha árvore de natal de 1,80m muito farfalhuda e garbosa (devidamente sintéctica) que fica tão bonita na minha sala. Esta árvore foi montada pelos 3 elementos que ficaram, eu, a minha mãe e o meu avô, que por ironia eramos os menos entusiastas. A minha Maria Palmira andava quase uma semana a trás de mim para eu lha montar ... No fundo eu sempre gostei de a fazer mas não tinha tempo (pensava eu!).

Agora tenho tempo mas não a tenho a ela!

Foi uma sensação gostosa estarmos os três a montar a árvore e a decorá-la e confesso que por momentos pareciamos quatro, mais não seja porque os três estávamos com ela no pensamento.

Mas seja que maneira for, lá está a árvore a brilhar na minha sala como quem marca o início de um tempo novo. Não sei se melhor ou pior, apenas garanto-vos que bem diferente.

Assim se recomeça a tradição do Natal em minha casa.

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quinta-feira, novembro 23, 2006

Ponto Final

Ontem pus um ponto final numa das conversas mais longas aqui registadas.

Recebi numa cerimónia oficial o meu "Canudo" de Mestre. Iupiiiiii!!!!
Foi uma cerimónia toda pomposa mas com tudo a que tinha direito. Parece que não mas sabe bem o reconhecimento entre pares .

Posso assim dizer que dou por concluida uma fase da minha vida, fase de muito trabalho cansaço mas também de crescimento pessoal e intelectual.

Para mim mais do que o título académico que me orgulha, mas não me define, foi todo o trabalho desenvolvido e todos os conhecimentos adquiridos que fazem de mim alguém mais completa.

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terça-feira, novembro 21, 2006

Pólo Norte

Não! Não vou viajar para o Pólo Norte nem vou fazer um post sobre o frio....

Venho apenas partilhar que estive ontem no Hard rock Café de Lisboa a assistir ao concerto ao vivo dos "Pólo Norte"
É verdade, ontem uma segunda feira e nós na borga!!! Até parecia um sonho bom.
Mas foi mesmo assim, ouvimos na MegaFM (ou melhor ouviu ele) e pensámos um dia não são dis e ainda bem.

Optámos por jantar lá e fomos ficando para o concerto. Valeu bem a pena, por tudo. A comida é boa, a musica do melhor, o staff esteve 5* e conseguimos um lugar priveligiado para ouvir e ver os "Pólo Norte" a tocar.

Confesso que desconhecia este novo estilo mas não me desagradou, até acho que é um registo que eles dominam bem, no entanto tenho que confessar que eles tiveram a maior ovação quando cantaram "Lisboa, Lisboa" e outras do primeiro trabalho.

Adorei fazer esta extravagância própria da idade e do momento, se não for agora é quando, tal como a letra de uma das musicas de ontem dizia "Estás de passagem!"

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segunda-feira, novembro 20, 2006

Tarte de banana

Este fim de semana fizemos mais uma especialidade: Tarte de banana!
Juntas 6 bananas quase a ficarem passadas à necessidade de fazer algo para receber os amigos num lanche de domingo e tens um bom motivo para te aventurares numa tarte folhada de banana.

Receita
4 ovos
1 pacote de natas
100g de açucar (entre 4 a 5 colheres de sopa de açucar)
1 iogurte natural
Bananas (usei 4 mas fica ao critério da necessidade)
massa folhada congelada (o suficiente para forrar uma forma de tarte com fundo amovível)

Modo de preparação
Descongelar a massa, amassá-la até ficar fininha, forrar a forma de tarte de fundo amovível e picar o fundo com um garfo.
Entretanto deitar todos os ingrdientes num recipiente e bater com varinha de varas. Devo avisar que primeiro é necessário picar as bananas em puré (varinha mágica e já está).
Depois do conteúdo batido, é so deitar na forma e levar ao forno a 200º.

No meu caso bastaram 40 minutos para ficar com um aspecto douradinhoe estremamente delicioso mas noutros fornos pode ir até 60 minutos.

Modo de Servir
Convidas os teus melhores amigos, enches a mesa da sala com iguarias entre elas a nossa maravilhosa tarte e falam do que vos vier à cabeça ou acabam por chorar a rir com as fotos de à 11 anos atrás quando andávam todos no secundário com aquelas roupas à "eigth's" e pertenciam aos grupos da escola, no nosso caso às danças de salão….

Pareceu-me uma receita fácil! Quando puderem esperimentem, acho que dá com qualquer fruta ;)

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terça-feira, novembro 14, 2006

Novo Mundo

Estou triste, enraivecida e frustada!!!!

Estou a ser tratada como um número que se negoceia e de preferência com perspectiva de lucro máximo para que faz a transacção.


Sejam bem vindos ao mundo da consultoria.

sábado, novembro 11, 2006

São Martinho

Hoje é dia 11 de Novembro, é dia de São Martinho. Para mim é também a data que representa 3 meses de dor e saudade.

Talvez para inverter o meu possível estado de espirito, organizei em minha casa um "s. martinho" a valer. Traduzindo por miúdos, organizei um lanche ajantarado para a familia (mãe, avô, "marido", "cunhadito" e "sogros") com direito a castanhas assadas, cozidas e batatas doces... entre outras goluseimas.

Adorei receber toda a gente na minha casa (pronto na nossa casa!!!!) e sentir que ficaram satisfeitos, sabendo o quanto são exigentes.

Considero isto um preparativo para o Natal (é verdade já tenho a minha árvore de 1.80m) e desde já se adivinham muitas horas de trabalho, mas tenho a certeza que vão valer a pena.

Mais uma vez ter toda a familia reunida fez-me sentir um aperto no meu coração, fazia falta uma pessoa à mesa, talvez a mais gulosa por festas.

Aos poucos vou consigo digerir a diferença, mas muito devagarinho. Hoje também foi o dia em que finalmente foi colocada a lápide. Agora o espaço tem um aspecto bem mais digno, parecendo que não faz toda a diferença.

Tudo na vida tem um lado bom, só me falta descobrir o lado bom deste.
Talvez eu até ja tenha descoberto, mas preferia tê-lo descoberto de outra maneira, descobrir que tenho realmente um companheiro ao meu lado para tudo, desde o bom ao mau, desde o divertido ao aborrecido, desde a alegria à dor é importante mas não às custas de perder um pilar do meu mundo!

terça-feira, novembro 07, 2006

Este fim de semana

Este fim de semana senti um turbilhão de sentimentos diferentes.
Eu tento manter a racionalidade mas confesso que nem sempre é possível.

Sou uma pessoa com garra e ainda bem pois com todos os desafios colocados no meu caminho hoje não estaria aqui. A minha garra é para o bem e para o mal, o mesmo será dizer que quando é para discutir vou com tudo assim como quando é para amar e cuidar também dou o máximo. Acho que não sei viver a meio gás.

Este prólogo aparece para falar de algo que ainda hoje me faz doer o coração. No sábado fui ao cemitério e para mim é algo aterrador, devastador mas também é um ponto de apoio.

Já falei várias vezes sobre o facto de não acreditar em nada em especial, de não ter fé em nenhuma religião e por isso preciso de sentir que que quando quiser falar, desabafar ou até chorar tenho um sitio a onde me dirigir. Eu sei que a minha Maria Palmira não está ali a me ouvir mas eu sei que está alí o que ficou dela, porque a minha Maria está viva no meu coração, no da minha mãe e na saudade do meu avô.

Foi doloroso chegar e ver aquele espaço feito de terra, totalmente ensopado pela chuva, desfeito e quase abandonado. Como é recente a relva ainda não invadiu aquele espaço, ficando a terra à mercê da chuvas. Não fui capaz de deixar as coisas assim, fui falar com os responsáveis para que seja reposta a dignidade daquele espaço, mais não seja para honrar a vaidade da minha querida.

Não podemos esquecer que estamos a falr de uma senhora que na fase terminal da doença ainda saía de casa e fazia questão de por baton nos lábios, escolher a roupa e se recusava a andar com uns sapatos pois dizia que eram de “velha”. Oh minha querida Maria Palmira!

Que saudades tuas, das tuas certezas e conselhos. Fazes-nos falta! Tanta falta!

Talvez por isso tenha passado a tarde de sábado a comprar enfeites de Natal e à procura da Árvore mais bonita para que este natal seja o primeiro de muitos que eu organize, mantendo assim a chama dos nossos Natais. Por esta altura já a minha avó tinha tirado os enfeites para fora do saco e me estava a pedir para quando tivesse um tempinho montar a árvore.

Prometi-me que vou fazer um Natal em grande lá em casa, mesmo que não se passe lá a meia noite (talvez até passe) a casa vai se encher de amor, também em homenagem a ti.

Lamento nunca te ter pedido a receita dos pastéis, sempre pensei que não seria preciso. Melhor dizendo, nunca realmente pensei no dia depois do amanhã.

sexta-feira, novembro 03, 2006

Ainda sobre o feriado…

O almoço japonês foi tão gostoso que me apeteceu fazer publicidade. O restaurante de nome Fuji
Fica na Costa da Caparica, na rua dos Pescadores, mesmo no meio da zona comercial.
Entre as especialidades podemos encontar Sushi, Sashimi, Yakitori, Chiki-Teri, Tonkatsu, Tempura, Shabu-Shabu.

A nossa aposta foi para entrada Sushi
e Yakitori
e como prato principal o Shabu-Shabu, que me surpreendeu pela positiva.
No menu estava descrito como um fundeu cozido mas é algo bem mais composto.
Imaginem um tacho com caldo, legumes variados, cogumelos, lula, camarão, tofú e peixe a serem cozinhados à vossa frente, até levantarem fervura. A partir daí cada um coloca os seus pedaços de carne de vaca muito fininhos no topo deste caldo, que cozem rapidamente.
Quando considerarem que a carne está do vosso agrado, retiram para umas taças a carne e todos os outros ingredientes e regam com uma concha de caldo quentinho. E “Voilá”, têm um delicioso Shabu-Shabu.

O que mais me agradou foi conhecer algo bem diferente do tradicional sushi e sashimi, pois tinha a sensação de estar a reduzir uma gastronomia tão variada a dois pratos (que até não são os melhores, na minha modesta opinião). Imaginem vocês reduzir toda a nossa gastronomia apenas ao Cozido à portuguesa e ao Bacalhau à brás. Ridículo, certo?

quinta-feira, novembro 02, 2006

Bem dito, Melhor feito!

Pois é!
Depois de berrar aos sete ventos que queria dormir, sou recebida por um feriado!!!
Que rico feriado!

Se não concordam deem-me a vossa opinião:
Resumo de dia 1 de Novembro


Acordar às 11h da manhã mas só sair da cama às 14h30
Almoçar fora, num restaurante japonês, que estava só por nossa conta
Passear à beira mar para desmoer o almoço
Saborear o fim de tarde com um filme de acção divertido
Completar com um jantarinho leve e rápido
Ir dar um beijinho rápido à familia e acabar a ver a série 24
Terminando por adormecer com um sorriso de boa disposição.



Se isto não é uma excelente maneira de saborear um feriado, então aceito sugestões.